quarta-feira, 17 de junho de 2009

Da repugnância ao reconhecimento

Sob a música de Regis Danesi Faz um milagre em mim, que toca em todas as rádios do país, fazendo com que o sacro invada o profano e o profano o sacro, foi encerrada a justa homenagem com que a Câmara de Vereadores de Joinville (SC), antecipou a comemoração dos 100 anos da Assembleia de Deus no Brasil.
Desta forma se evidencia o que já se percebe a muitos anos, de que a maior igreja evangélica do Brasil tem sido reconhecida pelo brilhante trabalho em várias áreas da sociedade, especialmente em Joinville com missões, comunicação, ação social, educação e cultura.
No passado, sob grande perseguição, nossos desbravadores sofreram privações e sofrimentos, para pregar o evangelho preferecialmente à classe menos favorecida. Estudos revelam que o início foi com gente pobre e simples, mas que experimentaram o calor da presença de Deus. Isto os moveu para ganharem o país e o reconhecimento.
Diante disto, existem motivos de alegria e honra pelo reconhecimento, mas jamais se poderá esquecer que esta igreja é dos pobres e para os pobres e que os da classe média e rica que dela também fazem parte, assim só podem fazer porque um dia ela iniciou-se com os pobres, sendo assim mordomos, pobres e ricos, das riquezas que esta igreja tem. Por isto não se pode esquecer de continuar a ter uma vida simples, como Jesus era simples, sem criar estruturas ostensivas de riquezas materiais que depõe contra o evangelho.